Ângelo Lopes
Biografia
Ângelo Danilo Ferreira Monteiro Lopes nasceu no Mindelo, Cabo Verde, e se formou doutor pela Universidade de Coimbra. Seu filme de estreia Canhão de Boca, financiado pela CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e de sucesso internacional, participou de diversas mostras pelo mundo. No Brasil, seu documentário foi exibido, em 2017, pela TV Brasil. Ângelo, além de cineasta, foi selecionado em 2019 pela UPCYCLES para participar de uma residência criativa em Maputo, com um projeto que aborda a participação das mulheres na luta de libertação de Cabo Verde e Guiné-Bissau e também faz parte da coordenação do projeto governamental “Outros bairros”, que reabilita um assentamento precário em Cabo Verde, em congruência com a sua formação em arquitetura sustentável.
Fonte:
https://eg.uc.pt/cris/rp/rp19108;jsessionid=6464F8DDE3EE4C4780B78701AA78383F.jvm1
https://expressodasilhas.cv/cultura/2019/06/17/angelo-lopes-em-maputo-para-residencia-criativa/64332
https://www.agendalx.pt/events/event/mes-da-lusofonia-cinema/
https://www.facebook.com/angelo.f.lopes/posts/10216467333288369
Filmografia
Canhão de Boca, 2017, Documentário
Sinopse
No contexto de luta de libertação de Guiné-Bissau e Cabo Verde, Amílcar Cabral usava a expressão "canhão de boca" para se referir à Rádio Libertação como arma mais poderosa do que todo o arsenal de guerra que pudessem possuir.
A partir da experiência cabo-verdiana e com um olhar sobre o mundo, o documentário Canhão de Boca ficcionaliza um programa de rádio com Amélia Araújo, uma das vozes da Rádio Libertação que deu corpo aos programas de difusão dos ideais da luta entre 1964 e 1973, e Rosário da Luz, voz que incorpora a informação crítica como luta da desconstrução contemporânea em Cabo Verde. As suas lutas são próprias de cada tempo, mas são, na sua essência, lutas comuns.
Canhão de Boca é um documentário sobre a construção da liberdade em Cabo Verde, a partir da rádio, que combina dois tempos, o presente e o passado históricos. Sintoniza, assim, tanto a frequência das vozes do contemporâneo: a do economista e comentarista Rosário Luz e a do diretor da Rádio Morabeza, Nuno Ferreira, como as da Rádio Libertação, com a de Amélia Araújo, locutora das emissões em português - a voz mais conhecida da rádio criada em 1967 - e que foi crucial para difundir os ideais do Partido Africano para a independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Fonte:
https://www.facebook.com/pg/canhaodeboca/about/?ref=page_internal
https://www.rtp.pt/programa/tv/p34400
Prêmios e Festivais
Festival du Film PanAfricain de Cannes, 2018 (França)
The African Film Festival Dallas Texas, 2018 (Estados Unidos da América)
Afrika Film Festival Köln,2018 (Alemanha)
Mês da Lusofonia, 2019 (Lisboa)
Melhor documentário no festival Oiá 2017 (Mindelo)
Menção honrosa do Júri no Plateau - Festival Internacional de Cinema da Praia, 2017 (Cabo Verde)
Ficha Técnica
Realizador: Ângelo Lopes
Produtor:Produtora O2, Samira Pereira
Assistente de Produção: Vanísia Fortes
Diretor de Fotografia: Mamadou Diop
Técnico de Som: David Medina
Assistente de câmara e edição: Edson Silva
Investigadora: Celeste Fortes
Sonoplastia: Kisó Oliveira
Assistente Administrativa/Financeira: Aldina Simão
Design Gráfico: OU - Oficina de Utopias
Com a participação de Nuno Ferreira, Amélia Araújo e Rosário da Luz
Duração: 52 minutos